sábado, 7 de dezembro de 2013

PARA QUEM GOSTAVA DAS MINHAS POSTAGENS PODEM CONTINUAR ME SEGUINDO...


AGORA PESSOAL AS MINHAS POSTAGENS ESTARÃO NO CMEI MARCELINO CHAMPAGNAT
O ENDEREÇO É : www.cmeimarcelino.blogspot.com.br

ABRAÇOS A TODOS

JULIA MATOS

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

ACABOU É O FIM ...


 PELA MINHA INTEGRIDADE E PELAS PESSOAS INTELIGENTES QUE LEEM ESSE BLOG,  COMUNICO QUE:
         


INFELIZMENTE A MEDIOCRIDADE É MAIOR QUE A INTELIGÊNCIA, E QUANDO OS MEDÍOCRES SE JUNTAM, JÁ SABE O QUE ACONTECE NÃO?

ABSURDOS, MENTIRAS SÓRDIDAS, DIFAMAÇÃO, INJÚRIAS, TUDO QUE HÁ DE MAIS PODRE NA FACE DA TERRA.


 POR ISSO E POR TANTAS OUTRAS DECEPÇÕES COM GRUPOS DE PESSOAS QUE POSAM DE EDUCADORAS, QUE ENCERRO AS ATIVIDADES DESSE BLOG.


A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E  O FUTURO DE MUITAS CRIANÇAS ESTÃO DE LUTO, PORQUE A ALEGRIA QUE CONSTAVA NO NOME DESSE BLOG HÁ MUITO TEMPO JÁ SE FOI.


TORÇO POR VOCÊS CRIANÇAS PARA QUE, APESAR DE TUDO, CONSIGAM SER FELIZES UM DIA!!


PARA TODAS AS PESSOAS QUE AINDA TEM MEDO DE DIZEREM A VERDADE, REFLITAM!


  Tu sabes,

conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada. (Bertold Brecht)




NUNCA SE CALEM DIANTE DE UMA INJUSTIÇA, NÃO TENHAM MEDO DA VERDADE, UM DIA VOCÊS SABERÃO QUE VALE A PENA LUTAR POR ELA, LIBERDADE, LIBERDADE, ABRA AS ASAS SOBRE VÓS!

ADEUS...ATÉ QUEM SABE

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

OITO MOTIVOS PARA SEU FILHO ESTUDAR ARTES

ARTES

8 motivos para seu filho estudar artes

As aulas de Artes não servem apenas para desenhar e pintar. Saiba por que é importante que elas sejam levadas a sério - por alunos, pais e professores


01/03/2013 15:52
Texto Marina Azaredo
Educar
Foto: Claudia Marianno
Foto:
"Estabelecer contato com as artes afeta nossa vida e a forma como vemos o mundo"
A disciplina de Artes - ou Educação Artística - foi, durante muito tempo, considerada "menor" por alunos, pais e até professores. As aulas consistiam basicamente em fazer e colorir desenhos. Mas a verdade é que estudar Artes é essencial, não só pelo conhecimento que se adquire nas aulas, mas também porque favorece a aprendizagem de outras disciplinas.
1808Especial Matérias Curriculares 
Veja por que as matérias obrigatórias da escola são essenciais para a formação do seu filho!



"A disciplina de Artes na escola, quando trabalhada adequadamente, proporciona à criança dispositivos para reagir aos apelos sensoriais e cognitivos que o mundo contemporâneo impõe", afirma Marilda Oliveira de Oliveira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Arte, Educação e Cultura (Gepaec), da mesma universidade.

É por isso que as aulas de Artes devem ir muito além do básico de desenhar, recortar e pintar. "Além de usar todo tipo de material e fazer atividades diferentes, como o bordado, é importante falar de História da Arte desde cedo", recomenda Léo Ivan Rodrigues, professora de Artes do Colégio Santa Maria, em São Paulo. Mesmo com crianças do Ensino Fundamental, é possível proporcionar a reflexão por meio da arte, garante. E os pais têm papel importante nesse processo. Enquanto os professores trabalham a parte pedagógica na escola, a família pode incentivar o gosto pela arte levando as crianças a museus, por exemplo.

Leia abaixo quais são os benefícios das aulas de Artes e faça a sua parte:descubra como aproximar o seu filho do mundo da arte em uma visita ao museu!
1. Proporciona crescimento humano
Da mesma maneira que é importante que as crianças tenham aulas de português, inglês, matemática, ciências, também é importante que tenham aulas de Artes, não apenas de artes plásticas, mas também de artes visuais, artes cênicas, música e dança. "A criança no Ensino Fundamental necessita ter contato com todas as áreas do conhecimento para seu desenvolvimento como ser humano", afirma Marilda Oliveira de Oliveira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
. Amplia o território visual
Uma criança que aprende duas ou três línguas certamente será uma criança que irá se relacionar com outras culturas e aprender a respeitar o outro de uma forma diferente. Da mesma forma, uma criança que tenha contato com o mundo da arte poderá ampliar seu território visual, perceber um filme de uma forma aprofundada, olhar uma revista de outra maneira, perceber coisas que poderiam passar despercebidas, assistir um comercial televisivo com outra postura. "Estabelecer contato com as artes afeta nossa vida e a forma como vemos o mundo", diz Marilda Oliveira de Oliveira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
3. Ajuda a entender o mundo em que vivemos
"A disciplina de artes visuais na escola, quando trabalhada adequadamente, oferece à criança os dispositivos necessários para reagir aos apelos sensoriais e cognitivos que o mundo contemporâneo nos impõe", explica Marilda Oliveira de Oliveira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). De acordo com ela, as aulas de Artes não se restringem apenas ao desenvolvimento de habilidades manuais ou de coordenação motora, por exemplo, mas abrangem um território muito mais amplo, proporcionando uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.
 Melhora a coordenação motora
Desenhar, pintar, recortar, colar. Tudo isso trabalha a coordenação motora das crianças. Em uma fase da vida que elas ainda estão desenvolvendo as habilidades manuais, é importante que possam fazer isso de forma lúdica, nas aulas de Artes na escola. "Nas aulas, não nos limitamos só ao desenho. Usamos nanquim, aquarela, giz de cera e muitos outros materiais, para que os alunos desenvolvam a coordenação motora de forma lúdica e divertida", afirma Léo Ivan Rodrigues, professora de Artes do Colégio Santa Maria, em São Paulo
5. Ajuda no processo de alfabetização
De acordo com Léo Ivan Rodrigues, professora de Artes do Colégio Santa Maria, em São Paulo, as aulas de Artes podem contribuir - e muito - para o processo de alfabetização das crianças, e não só pelo seu papel no desenvolvimento da coordenação motora. "Quanto mais um aluno se expressa por meio da arte, melhor ele compreende o processo de leitura e escrita", explica ela, que é professora justamente do 1º ano do Ensino Fundamental, quando as crianças estão em fase de alfabetização. Por isso, quanto mais cedo a criança começar a ter contato com a arte, melhor!
6. Desenvolve a atenção
Quando uma criança pequena tem de fazer um recorte, ela precisa de muita atenção para não errar. O mesmo acontece quando ela tem de pintar um desenho. Por isso, as aulas de Artes, além de desenvolverem coordenação motora dos pequenos, aprimoram a sua capacidade de atenção - que é imprescindível não só na infância, mas durante toda a vida. "A atenção é fundamental também para as outras disciplinas, como matemática. Por isso, as aulas de Artes são importantes inclusive para o aprendizado de outras matérias", diz Léo Ivan Rodrigues, professora de Artes do Colégio Santa Maria
7. Incentiva o gosto por outras disciplinas
Artes e outras disciplinas podem caminhar juntas e tornar as aulas mais prazerosas para alunos e professores. Diante de um quadro como A Liberdade Guiando o Povo, de Eugene Delacroix, por exemplo, uma criança pode ser apresentada a alguns tópicos da Revolução Francesa. A professora Léo Ivan Rodrigues, professora de Artes do Colégio Santa Maria, também já uniu Artes à Biologia. Em uma visita à Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, metade dos alunos viu as obras de arte enquanto a outra metade ficou observando a vegetação com uma professora de Ciências. Depois, os grupos inverteram as atividades. "Ao fim, todos tiveram de fazer desenhos das árvores que haviam observado", conta ela.
8. Faz pensar
"A perspectiva da cultura visual é um campo de estudo híbrido porque se desenvolveu a partir de vários outros campos, como a filosofia, a sociologia e a antropologia. É um campo de estudo que questiona sobre as práticas de olhar e os efeitos do olhar sobre quem olha", explica Marilda Oliveira de Oliveira, professora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Entender a arte e a história da arte é um exercício que exige reflexão, que nos faz pensar sobre o que estamos vendo e por que estamos vendo de determinada maneira


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

OS PIORES INIMIGOS - OS INDIFERENTES


DIZ O SENSO COMUM - "QUEM CALA CONSENTE"
AS PIORES INJUSTIÇAS SÃO COMETIDAS NÃO SÓ POR QUEM SE DECLARA NOSSOS INIMIGOS, MAS OS QUE SE DIZEM NOSSOS AMIGOS E NÃO FAZEM NADA PARA CORRIGIR UMA INJUSTIÇA FICAM QUIETOS, ACUADOS INDIFERENTES, MUITAS PESSOAS FORAM CONDENADAS A MORTE, INJUSTAMENTE PELO SILÊNCIO COVARDE DOS INDIFERENTES, PÔNCIO PILATOS LAVOU SUAS MÃOS E JESUS MORREU PELA SUA INDIFERENÇA, ATÉ QUANDO INJUSTIÇAS SERÃO COMETIDAS EM NOME DO MEDO E DA INDIFERENÇA ALHEIA- ENQUANTO OS QUE SE DIZEM BONS NÃO FAZEM NADA PARA AJUDAR SEU PRÓXIMO, OS MAUS SE UNEM PARA DIFAMAR, CONDENAR SOB AS BENÇÃOS DOS INDIFERENTES.

Antonio Gramsci

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver 
significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.
A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam frequentemente os 
entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heroica.
A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heroico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar.
A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a 
aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso.
Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na 
sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar
tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então se zangam, queriam eximir-se às consequências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis.
Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que,precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.
A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar 
de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados
e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta 
de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as
coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes 
soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral;  é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.
Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as
suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela 
maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe
quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. 
E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha
compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir o pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.
Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.

Antonio Gramsci

O filósofo italiano atribuía à escola a função de dar acesso à cultura das classes dominantes, para que todos pudessem ser cidadãos plenos


Foto: Alguns conceitos determinados por Gramsci hoje são usadas no mundo todo

sábado, 19 de outubro de 2013

VEJAM O QUE A IGNORÂNCIA E A FALTA DE CONHECIMENTOS PODEM ....


ESSE ARTIGO FOI CITADO EM UMA REUNIÃO PARA ILUSTRAR COMO OS SERES HUMANOS SE DESENVOLVEM E A DIFERENÇA ENTRE OS ANIMAIS E OS HOMENS
MAS A FALTA DE CONHECIMENTO, A IGNORÂNCIA,  ATINGIU ALGUMAS PESSOAS QUE SEM PENSAR ACABARAM COMETENDO UM GRAVE ERRO.

Inteligência canina é equivalente a de uma criança de 2 anos

Renomado pesquisador coloca lado a lado a inteligência canina e a de uma criança humana de 2 anos de idade.

Os cães podem compreender mais de 150 palavras e intencionalmente enganar outros cães e pessoas, de acordo com o psicólogo e pesquisador Stanley Coren, PhD, da University of British Columbia.

Coren, autor dos livros mais populares sobre comportamento canino, revisou vários estudos para concluir que os cães têm a capacidade de resolver problemas complexos e são mais parecidos com os humanos e outros primatas do que se pensava anteriormente.

Segundo Coren, as habilidades mentais dos cães estão perto a de uma criança humana de 2 a 2 anos e meio de idade.

Há diferenças na inteligência entre os vários tipos de cães, e a raça determina algumas destas diferenças, diz Coren: "Há três tipos de inteligência do cão: instintiva (o que o cão é adestrado para fazer), adaptação (como o cão aprende a partir de seu ambiente a resolver problemas) e de trabalho e obediência (o equivalente a aprendizagem escolar)."

Dados de 208 juízes ligados a provas de obediência nos Estados Unidos e no Canadá mostraram as diferenças no trabalho e inteligência entre as raças de cães. "Border Collies são o número um; Poodles estão em segundo, seguido pelos Pastores Alemães. Quarto na lista é os Golden Retrievers, o quinto, Dobermans, sexta Shetland, e, finalmente, Labrador Retrievers", disse Coren.

O cão de média inteligência pode aprender 165 palavras, incluindo sinais, e os cães "super" (aqueles que estão entre os 20 no ranking de inteligência) podem aprender 250 palavras, diz Coren. "O limite máximo da capacidade dos cães de aprender palavras e gestos é parcialmente baseado em um estudo de um Border Collie chamado Rico, que mostrou conhecimento de 200 palavras e demonstrou o que os cientistas acreditavam que só poderia ser encontrado nos seres humanos e em alguns primatas", disse Coren.

Segundo Coren, os cães também podem contar até quatro ou cinco. E eles têm uma compreensão básica da aritmética e vai notar erros em cálculos simples, como 1 +1 = 1 ou 1 +1 = 3.

Através da observação, Coren disse: “Os cães podem aprender a localização de itens variados, as vias de melhor acesso em um ambiente (o caminho mais rápido para chegar em uma cadeira), como operar os mecanismos (tais como fechos e máquinas simples) e do significado das palavras e conceitos simbólicos (às vezes simplesmente por ouvir as pessoas falarem e vendo suas ações).”

Durante o jogo proposto na pesquisa, observou-se que os cães são capazes de tentar enganar outros cães e pessoas a fim de receber recompensas. Coren afirmou: "Os cães são tão bem sucedidos em enganar os seres humanos assim quanto os seres humanos estão em enganar eles."

Fonte: American Psychological Association 

TOMARA QUE AGORA,  FINALMENTE VOCÊS CONSIGAM ENTENDER O QUE FOI DITO NA REUNIÃO. LEIAM DEVAGAR QUEM SABE???

domingo, 6 de outubro de 2013

OS MEDÍOCRES SEMPRE PUNEM OS QUE ESTÃO NA VANGUARDA- FAZENDO ALGO DE BOM PARA TRANSFORMAR A EDUCAÇÃO


Conheça a história do educador morto por fundar escola libertária
 

Recital na Escola Moderna de Barcelona
“Os meninos e meninas terão uma liberdade insólita, farão exercícios, jogos e relaxamentos ao ar livre, insistiremos no equilíbrio com o entorno natural e com meio, na higiene pessoal e social, desaparecerão as provas, os prêmios e os castigos. Teremos especial atenção a questão da higiene e da saúde. Os estudantes visitarão centros de trabalho – as fábricas têxteis de Sabadell, especialmente – e farão excursões de exploração. As redações e os comentários dessas vivências por parte de seus protagonistas se converterá em um dos eixos da aprendizagem. E isso será levado também às famílias dos alunos, mediante a organização de conferências e debates dominicais”.
O trecho acima parece dizer respeito ao que entendemos hoje por educação integral, democrática ou libertária, mas foi proferido há mais de cem anos, pelo educador catalão Francisco Ferrer y Guardia em seu livro “La Escuela Moderna”, disponível aqui em espanhol.
Guardia, que foi executado após um julgamento notoriamente injusto há 104 anos, na Espanha, foi um pioneiros da educação libertária e fundou a Escola Moderna, que funcionou entre 1901 e 1909, ano de sua morte. Apesar de a condenação ter partido de uma falsa acusação sobre a participação do educador em um atentado, ela é atribuída principalmente ao seu trabalho educativo.
Considerada a primeira experiência de educação mista e laica em Barcelona, levantou grande antipatia do clero e de seus devotos por promover a igualdade. A escola buscava uma educação secular, racionalista e não coercitiva, visando o desenvolvimento integral do estudante.
Pensamento livre
Apesar de ter mensalidades, que restringiam a participação de crianças de classes populares, a ideia era que o próprio funcionamento da instituição englobasse filhos de trabalhadores, praticando a solidariedade ativa. Também havia uma busca por professores que entendiam que seu papel era de apoio e não de repressão.
A escola, que fomentava o pensamento livre e a não-competitividade, possuía um laboratório, um museu natural, uma biblioteca e buscava instalações bem iluminadas, além de publicar um boletim produzido por estudantes. Aulas e apresentações de teatro e até uma Universidade Popular para adultos também estavam no programa deste colégio, que formou centenas de alunos.
Crime de fundar escolas
Anatole France, presidente da Liga Internacional para a Educação Racional da Infância, organização cocriada por Ferrer, declarou na ocasião de sua morte que o crime do catalão “era ser republicano, socialista, livre pensador; seu crime foi ter criado o ensino laico em Barcelona, ensinado a milhares de meninos a moral independente; seu crime foi o de ter fundado escolas”.
A experiência de Ferrer não acabou com sua morte. Apenas em São Paulo, duas Escolas Modernas foram fundadas, em 1909 e 1913, por sindicalistas anarquistas. John Dewey, teórico da Nova Escola, também fundou uma em Nova Iorque, nos EUA. Dentre os pensadores influenciados pelo pensamento do catalão, destaca-se o educador brasileiro Paulo Freire.
Cassadas pelos governos da época, que acusavam as escolas modernas de “ninhos do anarquismo” e “escola de bandidos”, elas proliferaram pelo Brasil adotando novos nomes. Até 1920, foram fundadas pelo menos 30 escolas seguindo a mesma metodologia, no Rio de Janeiro, interior de São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia.
Eventos resgatam memória do educador
A Biblioteca Terra Livre realizará duas atividades em outubro para lembrar os ensinamentos do educador catalão. No dia 6/10, domingo, 16h, será exibido o filme A Língua das Mariposas. Após o filme, haverá um debate sobre as influências do ensino racionalista no contexto da Revolução Espanhola. A atividade acontecerá na Casa Mafalda, localizada à Rua Clélia, 1895, Lapa, São Paulo.
No dia 13/10, aniversário da Morte de Ferrer, haverá um evento no Centro de Cultura Social de São Paulo, na rua General Jardim, 253, sala 22, às 17h. A iniciativa visa debater o legado do pensador a partir de jornais anarquistas da época, assim como textos e poesias de Ferrer e contará com a presença da doutoranda em educação Luciana Santos. A entrada é franca.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

DIREITOS E DEVERES DO BOM PROFESSOR

Direitos e deveres dos professores

Saiba quais são as prerrogativas e as obrigações deste ator importante da Educação

25/09/2013 16:21
Texto Laura Parisi
Educar
Foto: Marcella Brioto
Foto: Na lei, uma parte da jornada de trabalho do professor deve ser destinada às atividades extraclasse
Na lei, uma parte da jornada de trabalho do professor deve ser destinada às atividades extraclasse
Muitos dos problemas do ensino brasileiro estão relacionados ao professor. Mas cuidado com julgamentos apressados. Este profissional, que tem o papel de assegurar às crianças o direito de aprender, não é vítima do sistema. Tampouco é o único responsável pelos baixos índices educacionais do país. "O educador precisa ser visto como um profissional competente, que se preparou para exercer sua função", Marli André, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), que estuda a formação de docentes há 30 anos. O direito básico do profissional é ser valorizado - o que significa ter acesso à formação e planos de carreira, entre outros. Tudo isso depende de uma política educacional, ainda uma realidade distante para o Brasil. "Falta quase tudo à Educação brasileira. Precisamos de uma ampla reforma", defende Amábile Mansutti, coordenadora técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Muitos estados e municípios ainda não têm, por exemplo, seu estatuto do magistério, documento que contempla os direitos e deveres do profissional. Iniciativas pontuais e isoladas de algumas redes, porém, conseguem assegurar alguns dos direitos e deveres dos professores. Joinville (SC) garante formação e apoio da gestão, no âmbito da escola e do município. Já Campo Grande (MS) possibilita aos docentes conhecer as deliberações dos órgãos de gestão e a estrutura da secretaria municipal. Com a ajuda de especialistas e do estatuto do magistério de alguns estados, enumeramos os direitos e deveres do professor a seguir.

. Piso salarial
Promulgada em 2008, a Lei do Piso estabeleceu o pagamento de um valor mínimo por 40 horas de trabalho semanais aos professores do ensino básico. Atualmente, o piso é de R$ 1.567. Ele é pago no Distrito Federal e em nove estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo, Amazonas, Roraima, mas mesmo nesses estados nem todos os municípios cumprem a lei. Segundo os cálculos do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), pagar o piso em todo o Brasil custaria pouco mais de R$ 3 bilhões aos cofres públicos, ou seja, cerca de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB).
Tempo para estudar
Ainda segundo a lei 11.738/2008 (art. 2º), 1/3 da jornada de trabalho do professor deve ser destinada às atividades extraclasse. É a chamada hora-atividade, tempo que o professor tem, dentro de sua carga horária, para estudar, preparar aulas, corrigir atividades e atender os pais. Os estados do Acre, Amapá, Ceará, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Rondônia, Roraima, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal cumprem a exigência. "Não é possível melhorar a Educação sem reservar tempo no horário de trabalho para que os professores, de maneira coletiva, repensem a prática, tirem suas dúvidas, planejem a ação pedagógica, tendo como foco o aluno e seu aprendizado", explica Luiz Araújo, consultor na área educacional e ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC)
Coment: O problema é que grande parte dos professores e educadores não utilizam a sua hora-atividade para estudar, repensar sua prática de maneira coletiva, se realmente o fizessem a  educação daria um salto de qualidade e andaria a  passos largos  rumo ao futuro.
 Apoio da gestão
O professor também tem direito de ser auxiliado pela gestão, no âmbito da escola e do município. A primeira deve zelar pela infraestrutura da unidade e organizar ações formativas, que levem à melhoria do desempenho do educador e ampliem seus conhecimentos. Também é responsável por criar um bom clima de trabalho. "Ele diz respeito às relações entre a equipe e a comunidade e aos meios de que a escola dispõe para valorizar o corpo docente, como a assessoria que dá às necessidades de todos", afirma Marli André. Já a gestão municipal tem condições de assegurar a formulação e implantação de politicas de apoio. Também é responsável pela continuidade dessas iniciativas.

 Livre acesso a materiais e instalações
É direito do professor ter a seu alcance materiais didáticos e livros, assim como ter a liberdade de escolher e usar os materiais, as estratégias de ensino e os instrumentos de avaliação que considerar mais adequados. Também deve contar com instalações adequadas no ambiente de trabalho.
Participação
O educador tem o direito de reunir-se com os colegas para tratar de assuntos de interesse da categoria e da Educação em geral, além de participar das decisões que afetam a escola, como integrante do conselho, e dos processos de planejamento, execução e avaliação das atividades educativas. O direito à participação tem uma contrapartida: incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre estudantes, educadores e comunidade é também um dever do professor

Foco no aluno
De acordo com o educador francês Célestin Freinet (1896-1966), que desenvolveu atividades hoje bastante difundidas, como o trabalho de campo, um dos deveres do professor é planejar uma atmosfera que estimule os estudantes, de modo a fazê-los avançar. Para tanto, deve planejar suas aulas considerando as estratégias mais eficientes de ensino, informar pais e estudantes sobre as atividades que serão desenvolvidas e avaliar a turma de forma permanente

 Assiduidade e respeito
É dever do educador comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com eficiência. "Outro ponto importante é estimular as opiniões das crianças e zelar pelo clima de respeito na classe, mediando a eventuais conflitos com bom senso e tolerância", explica Luciene Tognetta, especialista em psicologia escolar. O respeito em relação ao aluno e à comunidade escolar também inclui se policiar para não impor suas crenças e ideologias. Religião, orientações politicas e devem ficar de fora dos muros da escola
.Coment: Por isso a importância de uma boa formação acadêmica, muito estudo, leituras especializadas, para que saibam o que estão fazendo, saindo do senso comum, para que não maltratem  crianças, que não as deixem de castigo por qualquer motivo, ouvi-las sempre,afinal os professores e educadores são os adultos e exemplo para elas.